domingo, 4 de novembro de 2012

Evento abordará o novo código florestal

O novo código florestal será tema do Projeto Tópicos de Discussão em Gestão Ambiental e Políticas Públicas. Desenvolvido pelo Departamento de Ciências Florestais (LCF), da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”(USP/ESALQ) em parceria com o PET Ecologia, o evento é direcionado a docentes, discentes, funcionários e a toda comunidade. 

O objetivo é propiciar um espaço de discussão aberta, sobre os principais temas referentes a questões ambientais da atualidade, bem como de seus aspectos econômicos.

Participarão do debate, André Lima, consultor jurídico da SOS Mata Atlântica, representante nacional das ONGs CONAMA; Paulo Roberto Cunha, advogado e pós-graduando do PROCAM/USP; Isis Akemi Marimoto, do Laboratório de Educação e Política Ambiental, OCA/ESALQ/USP, e membro do Grupo de Mobilização sobre o código florestal formado por alunos da ESALQ, entre outros professores do Departamento de Ciências Florestais (LCF).

As discussões acontecerão no dia 8 de novembro, no Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais (LCF), das 9h às 12h30. Informações e inscrições pelo e-mail lcf@usp.br

via Lucas Jacinto | Esalq

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Indianos querem importar Girolando do Brasil


Uma das economias de maior crescimento nos últimos anos, a Índia prepara-se para fazer o caminho inverso em relação à pecuária leiteira. No século 19, os indianos exportaram bovinos de várias raças zebuínas para o Brasil, que hoje formam 80% do rebanho brasileiro e levaram o país a assumir a liderança do mercado mundial de carne e a melhorar a produção leiteira.

Agora, a Índia quer importar a genética de raças leiteiras. Os criadores indianos fizeram muitos cruzamentos nas últimas décadas, reduzindo significativamente o número de animais leiteiros puros,  o que levou a queda na produtividade por vaca. Em visita ao Brasil para conhecer o sistema pecuário, os indianos Ramesh Rawal e Suresh Gokhale visitaram na tarde desta quarta-feira (17/10/12) a sede da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, em Uberaba (MG). 

Como o Brasil é considerado um polo mundial de genética bovina, a intenção dos indianos é levar material genético brasileiro para melhorar a produtividade do rebanho daquele país.

Ramesh Rawal e Suresh Gokhale trabalham na Baif Development Research Foundation, organização não governamental que atua em prol do desenvolvimento sustentável da pecuária indiana. Durante palestra ministrada pelo superintendente Técnico da Girolando Leandro Paiva, os indianos conheceram como funciona o Programa de Melhoramento Genético da raça Girolando e o sistema de seleção animal. A raça responsável por 80% da produção leiteira do Brasil e que tem em sua formação a raça indiana gir.

Desde domingo no Brasil, Ramesh Rawal e Suresh Gokhale já visitaram as fazendas Calciolândia e Santa Luzia, localizadas em Minas Gerais, centrais de inseminação, além da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu. 

via Larissa Vieira

Feira de Negócios, no Congresso Internacional do Trigo, trará novidades para os moinhos


Novos produtos e tecnologias para moagem, produção de farinhas, misturas, embalagens e distribuição serão apresentados na Feira de Negócios, que se realiza durante o XIX Congresso Internacional do Trigo. Promovido pela Associação Brasileira da Indústria do Trigo - ABITRIGO, o evento acontece de 21 a 23 de outubro, em Florianópolis (SC).

A Sangati Berga, por exemplo, empresa com 20 anos de atuação e certificação ISO 9001 para projeto e fabricação de máquinas e equipamentos para processamento de cereais, exporá o banco de cilindros Prime, projetado e fabricado no Brasil, que atende aos padrões internacionais de higiene e segurança. 

O Grupo Idugel, que está expandindo suas instalações no Brasil, mostrará o banco de cilindros Fortimus, com estrutura compacta e visor de entrada projetado para uma manutenção segura. Com sede em Joaçaba (SC), a Idugel tem uma unidade de produção na China e uma joint-venture com a empresa turca Selis, para o compartilhamento de tecnologia.

A Pingle, maior fabricante chinês de máquinas para moinhos de trigo, também exporá o banco de cilindros modelo PLMFQ 250 x 1000. Com exportações para mais de 20 países, a marca começou a ser introduzida no Brasil no Congresso Internacional de Trigo de 2008. A Bühler reunirá três lançamentos em seu estande, todos equipamentos essenciais na medição precisa de microingredientes, como vitaminas e aditivos: a rosca gravimétrica Graviscrew MSDR, com aplicações em processos de mistura contínua para farinha; o microdosador volumétrico e gravimétrico MZMC/MSCD, que garante a aplicação correta de ingredientes; e o Plasifter universal do laboratório MLUA, que determina com agilidade a distribuição granulométrica de produtos intermediários e acabados nas indústrias de moagem. 

Já a Klabin, líder na produção de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, apresentará os modelos de sacos industriais para farinha de trigo, cacau em pó e fécula. Em seu estande, será possível esclarecer dúvidas técnicas e saber mais detalhes sobre a implementação de sistemas de embalagens nas linhas de produção dos moinhos. Um dos destaques da linha são os sacos de papel com válvula soldável por ultrassom, que são invioláveis e não necessitam de cola ou calor para seu fechamento.

A Rollos do Brasil Serviços de Usinagem Ltda., além de vender cilindros para máquinas de grãos, tem a proposta de conscientizar as empresas sobre a importância de se fazer a manutenção preventiva nos cilindros para proporcionar uma maior produtividade. 

Outra empresa que faz parte da feira é a Coppi Industrial. No evento, ela apresenta um banco de cilindro - um equipamento com dois rolos paralelos que servem para fragmentação de grãos. São utilizados em moinhos para fabricação de farinhas e seus derivados. 

A Prozyn Ind e Com Ltda mostra soluções completas e inovadoras para a análise do trigo.

via Taisa Rodrigues

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Mais de 300 trabalhos de pesquisa cafeeira serão apresentados em Caxambu-MG

Está chegando mais uma edição de um dos mais tradicionais congressos sobre pesquisa cafeeira: o 38º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, a ser realizado pela Fundação Procafé no Hotel Glória, em Caxambu-MG, de 23 a 26 de outubro. O tema deste ano é 'Boas tecnologias difundir, pro café bem florir'. A Fundação Procafé é uma das instituições participantes do Consórcio Pesquisa Café, cujo programa de pesquisa é coordenado pela Embrapa Café, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa.

"Sabe-se da importância da ciência e tecnologia para o desenvolvimento da cafeicultura brasileira. O evento é uma forma de divulgação dos últimos resultados de pesquisas, baseadas em levantamentos de problemas realizados junto aos produtores. O objetivo é difundir continuamente novas técnicas para aumentar a produção com sustentabilidade econômica, social e ambiental", declara o presidente da Fundação Procafé, José Edgard Pinto Paiva. 

O evento reúne técnicos-pesquisadores das mais variadas instituições de ensino e pesquisa do País, técnicos e consultores ligados à assistência, bem como liderança de produtores e tem o apoio do Mapa e patrocínio do Consórcio Pesquisa Café, Embrapa Café, Universidade Federal de Lavras - Ufla, Universidade de Uberaba - Uniube e Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais. 

Estão sendo esperados 600 participantes, entre produtores, técnicos e profissionais do ramo. Na edição de 2011, realizada em Poços de Caldas-MG com o tema "Mais Tecnologia, Mais Café", estiveram presentes cerca de 500 pessoas. "O pessoal está animado. O café vem bem e muitas lavouras já floresceram, dando esperanças de um bom ano", avalia o engenheiro agrônomo do Mapa/Procafé e um dos organizadores do evento, José Matiello. 

Trabalhos científicos, seminários e dia de campo – Serão apresentados nos Anais cerca de 340 trabalhos de pesquisa das principais regiões produtoras, 100 deles oralmente. Além disso, o congresso contará com três seminários: "As novas variedades de café," "Renovação de cafezais" e "Podas no cafeeiro". Também haverá dia de campo na Fazenda Experimental de Varginha para apresentar e demonstrar os resultados da pesquisa cafeeira da região. 

"Na pauta do evento, os trabalhos abrangem praticamente todos os setores de estudo da cultura cafeeira, desde a semente até o produto final. São temas como manejo e tratos culturais da lavoura, adubação, poda, controle de pragas e doenças, plantio, melhoramento genético, fisiologia/ecologia, estudos socioeconomicos, qualidade para certificação, preparo do café e mais", detalha o presidente da Fundação Procafé. 

Consórcio Pesquisa Café - O Brasil desenvolve o maior programa mundial de pesquisas em café, o Programa Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Essa rede integrada de pesquisa é possível graças ao Consórcio Pesquisa Café, que reúne dezenas de instituições brasileiras de pesquisa, ensino e extensão estrategicamente localizadas nas principais regiões produtoras do País. Seu modelo de gestão incentiva a interação entre as instituições e a união de recursos humanos, físicos, financeiros e materiais, que permitem elaborar projetos inovadores. A evolução da cafeicultura brasileira, ao longo dos últimos anos, comprova a importância dos trabalhos de pesquisa. 

Esse arranjo institucional atua em todos os segmentos da cadeia produtiva, tendo por base a sustentabilidade, a qualidade, a produtividade, a preservação ambiental, o desenvolvimento e o incentivo a pequenos e grandes produtores. Hoje reúne mais de 700 pesquisadores de cerca de 40 instituições, envolvidos em 74 projetos dos quais fazem parte 355 Planos de ação. 

Foi criado por iniciativa de dez instituições ligadas à pesquisa e ao café: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig, Instituto Agronômico - IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro - Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras - Ufla e Universidade Federal de Viçosa - UFV

As pesquisas do Consórcio Pesquisa Café contam com o apoio e o financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa

Para informações completas da programação e outros detalhes do Evento, acesse www.fundacaoprocafe.com.br ou ligue (35) 3214-1411. 

Flávia Bessa | Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Sistema Faep promove dia de campo

A Integração Lavoura, Pecuária e Floresta no Paraná. "Dia de Campo" vai difundir o programa

O Sistema FAEP/SENAR-PR realiza neste mês uma intensa atividade voltada à difusão de estratégias sobre a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta - ILPF, no Paraná.  O chamado "Dia de Campo" será realizado em outubro em oito municípios paranaenses das regiões produtoras do Estado, reunindo dirigentes sindicais e produtores rurais. 

Os eventos começam no próximo dia 17, em Palmeira, a 70 quilômetros de Curitiba.

Através de painéis teóricos e práticos serão demonstrados os benefícios do ILPF para as cadeias produtivas ( corte, leite , ovino e caprino), além de otimizar a produção de grãos, capazes de transformar os participantes em multiplicadores, que levarão aos produtores de todo o Estado do programa ILPF.

No período da manhã do "Dia de Campo"  serão apresentadas as linhas de ação do programa e os resultados nas unidades demonstrativas localizadas em propriedades rurais, cujos produtores já implantaram o programa.

Os participantes assistem dois painéis tratando de integração lavoura pecuária e floresta ( teórico e prático). Em seguida são formados grupos de interesse dos segmentos corte, leite, ovino e caprino para apresentação do Projeto de Empreendedor Rural voltado para o grupo de interesse desenvolvido pelo Senar-PR.

São parceiros do programa: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), Embrapa, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar),Universidade Federal do Paraná (UFPR), Emater, Banco do Brasil, Núcleo de Inovação Tecnológica em Agropecuária (Nita), Unicentro e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Cronograma do dia de Campo
Horário | Atividades
8:30 | Inscrições
9-11h | Painéis sobre o  Programa ABC
11-13h |Formação dos Grupos de interesse( corte, leite, ovino e caprino)
13:30 | Almoço

Locais e datas dos eventos
Local | Data
Palmeira 17/out
Santo Antonio da Platina 18/out
Arapongas 19/out
Guarauava 24/out
Paranavaí 24/out
Umuarama 25/out
Pato Branco 25/out
Francisco Beltrão 26/out

via Imprensa | FAEP

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Tecnologia de ponta na cana-de-açúcar


Parceria entre APagri e DuPont leva tecnologia de ponta a produtores de cana-de-açúcar

Aplicação de herbicida em taxa variada permite controle eficaz de plantas daninhas, com racionalização de custos e aumento na qualidade da matéria-prima dos canaviais

APagri prevê atingir 40 mil hectares com a tecnologia este ano 

As empresas APagri Consultoria e DuPont Brasil Produtos Agrícolas firmaram parceria técnica para levar a produtores de cana-de-açúcar uma nova tecnologia de controle de plantas daninhas, chamada aplicação de herbicidas em taxa variada, ou HTV. A metodologia consiste na aplicação dos herbicidas FRONT, Velpar K  e Advance da DuPont, em doses definidas segundo condições de solo e infestação potencial de ervas invasoras na lavoura, previamente mapeadas por área.

Criada e patenteada pela APagri, a metodologia HTV  é considerada tecnicamente superior ao modelo tradicional, apoiado na aplicação de doses médias de herbicida por hectare. De acordo com a empresa, as usinas e produtores de cana que adotaram a nova tecnologia tiveram aumento de produtividade, redução de custos e registro de índices superiores em controle de plantas daninhas.

“Nem sempre quem usa mais herbicida tem uma colheita melhor”, explica Leonardo Menegatti, diretor da APAgri, “já o emprego desse produto na dose exata, de acordo com a necessidade diagnosticada em cada área da lavoura, traz ganhos incomparáveis na eficácia de controle de plantas daninhas, bem como na relação custo-benefício do produtor”, resume.

Segundo APAgri e DuPont, a implementação do HTV é simples e segue as etapas de definição de área para aplicação do herbicida, elaboração de estudos de solo e mapeamento de infestação por plantas daninhas. Esses dados, uma vez processados, orientarão o cálculo das doses especificadas para o produto FRONT em cada ponto da lavoura.

Menegatti revela que a metodologia HTV começou a ser desenvolvida em 2005, em conjunto com as usinas Jales Machado, de Goiás e as paulistas São Manoel - do município de mesmo nome - e São João, de Araras. Há cerca de dois anos, a DuPont uniu-se à APAgri na difusão e no aprimoramento da tecnologia. Para este ano, a expectativa da APAgri é chegar a 40 mil hectares de cana tratados por meio da HTV.

Outros benefícios da aplicação de herbicida a taxa variada, ainda de acordo com Menegatti, são a diminuição no índice de fitotoxicidade e a racionalização dos custos de produção da cana-de-açúcar.

O gerente de marketing da DuPont para cana-de-açúcar, Manoel Pedrosa, informa que o herbicida FRONT, um dos herbicidas aplicados com a tecnologia em cana-de-açúcar, chegou ao mercado brasileiro em 2011, após vários anos de estudos e pesquisas.

“Trata-se de um insumo de alta tecnologia, específico para a época seca da cana-de-açúcar (cana soca-seca)”, diz o executivo. Pedrosa acrescenta que FRONT controla com apenas uma aplicação às plantas daninhas de difícil manejo, como o complexo digitárias, capim-colonião e outras. Na safra passada, a primeira do produto, o herbicida recebeu aprovação de 96% dos usuários.

Sobre a APagri
Atuante no mercado desde 2002, a APagri é uma empresa de consultoria agronômica cuja missão é contribuir com o desenvolvimento da agricultura utilizando-se dos conceitos e ferramentas da agricultura de precisão focados no gerenciamento da fertilidade do solo. Seus consultores e engenheiros agrônomos estão distribuídos nos principais polos agrícolas do Brasil e desenvolvem, com conhecimento e experiência, um planejamento de curto, médio e longo prazo, com investimentos de vanguarda para garantir ao produtor rural segurança em termos de excelência nos serviços oferecidos. A APagri tem sede em Piracicaba,  São Paulo, e escritórios  de serviços  em Luis Eduardo Magalhães  (BA), Balsas (MA), Jataí e Rio Verde (GO), Maceió (AL) Ourinhos e Assis  (SP), Sorriso (MT) e Uberaba (MG).

Juntos, podemos alimentar o mundo
A cada sete pessoas no mundo, uma dorme com fome todas as noites. Por isso, garantir uma alimentação nutritiva e saudável para todos é um dos principais desafios do nosso tempo. A DuPont destina 60% dos seus investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento para que não falte alimento neste mundo em constante crescimento. Trabalhando ao lado de agricultores e produtores, ajudamos na redução de perdas desenvolvendo diversas embalagens que permitem o transporte de alimentos sem se deteriorar. Com este foco em levar mais alimentos saudáveis para mais pessoas, a DuPont contribui para o desenvolvimento e o crescimento econômico de diversos países no mundo.

Adriana Paesman Menegatti | APagri

HTV® FRONT®, Velpar K ® e Advance® marcas registradas

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O mercado de trabalho no Agro é atraente? Quem dá mais?


Nos últimos dias, eu e meu irmão pensamos no que fazer para mantermos os profissionais de nossa fazenda no campo motivados? Será que temos um mercado de trabalho atraente? Parece-nos que sim.  Porém, está sendo uma tarefa difícil manter os profissionais no campo. Isso para não dizer impossível já que as cidades estão extremamente interessantes. Nelas temos shoppings, asfalto, bares, restaurantes, enfim, tudo que atrai as pessoas -  sejam oriundas das cidades, sejam oriundas do meio rural.

Pois bem, como dizemos no Rio Grande do Sul "não tá morto quem peleia". Assim, iniciamos uma análise de nossa situação. No quesito "mão-de-obra": identificamos desafios e oportunidades que podem ser parecidas a de outros amigos produtores como a tal falta de gente para o campo. Hoje, cerca de 84% da pessoas vivem nas cidades, ou seja, se fizermos a velha regra de três, teremos aproximadamente 25 milhões de pessoas no campo contra 175 milhões nas cidades. Há regiões onde este índice urbano pode chegar a 97%, como algumas regiões do Sul.

Diante dessa situação temos dois cenários: o primeiro que diz que o agro emprega 1/3 das pessoas e, de fato, é verdadeiro. Porém, nossa profissionalização está muito aquém do que deveríamos ter, principalmente quando falamos da agricultura familiar. Vejam como somos paternalistas: será que o agro não seria um só? Parece ser uma autocrítica e, na realidade, é! Precisamos dedicar mais esforços em educação e capacitação de nossos profissionais. Dividir para quê? Não está na hora de exercitarmos o cooperativismo? Todos ganham. Mercado aquecido, porém com pouca profissionalização. E o que isso gera?

O segundo cenário: a tal escassez de pessoas que querem ficar no campo. Esse é nosso maior desafio. E o que devemos fazer para mantê-los motivados no campo? Será que não está na hora de esquecermos que somos familiares (para aqueles que ainda pensam desta forma), e sim "empresas do agro"? Independente do meu tamanho, que produzimos para gerar lucros, que temos controle de nossas atividades e custos, que temos gestão do nosso negócio?

Não está na hora de inserirmos estes profissionais como se fossem participantes do nosso negócio, criar formas de ganhos por produtividade? Se a fazenda atingiu sua meta, eles também deverão ser beneficiados. Seria o exercício do ganha-ganha, oriundo  do marketing. 

Amigos, vale à pena exercitar aspectos que estão ligados ao ser humano: nos motivam a mudar nossos hábitos, como "eu" por "nós", "eu trabalho para" por "eu trabalho com". Nosso medo de mudança não pode ser maior que a nossa inovação. Por fim, nossos problemas devem ser transformados em desafios e oportunidades. Este é o conceito que pode, sem dúvida, diminuir os nossos medos e que, em um futuro próximo, possamos ter um apagão no campo por falta de gente, ou seja, gente com sangue na veia, gente com resiliência e comprometimento. Nunca esqueça, o melhor está por vir.    

Sobre a ANDEFedu 
A ANDEFedu é a área da ANDEF (Associação Nacional de Defesa Vegetal) destinada à educação, que se dedica a planejar, organizar, inovar, desenvolver novas formas de educar e levar a responsabilidade socioambiental e as boas práticas agrícolas aos campos brasileiros.

Sua missão é atingir, incentivar e ser referência ao empresário rural, a pesquisadores e à sociedade brasileira, por meio de métodos que formem multiplicadores da sustentabilidade, visando a uma agricultura forte e sustentável para o país. Para isso, a ANDEFedu produz há mais de 35 anos conhecimento técnico-científico e melhores recursos para adoção de boas práticas agrícolas na agricultura.

Por esse trabalho de cooperação e a constante busca por melhores técnicas, a ANDEF e suas associadas se encontram em lugar de destaque no meio rural e acadêmico. Seu pioneirismo, sua criatividade, seu ímpeto, possibilitam diversos e excelentes resultados ao empresário rural do Brasil: novas tecnologias, responsabilidade socioambiental, conhecimento, informação, produtos altamente eficazes e, acima de tudo, educação à família rural.

por Eng. Agr. José Annes Marinho, gerente de educação da ANDEF

via Tatiana Freitas | Alfapress

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Dow AgroSciences promove dia de campo no XIV Encontro Nacional de Produção e Abastecimento de Batata

A empresa apresentará seu portfólio para HF no estande dentro do congresso e em área de campo, na Fazenda da Glória

Entre os dias 17 e 20 de setembro, a Dow AgroSciences participa do XXV Congreso de la Asociación Latinoamericana de la Papa - ALAP 2012 e XIV Encontro Nacional de Produção e Abastecimento de Batata - ENB 2012, em Uberlândia (MG). 

O Congresso Latino-Americano terá como temas "Por que a batata é imprescindível à humanidade" e "A importância da cadeia da batata para centenas de países".Um Dia de Campo na Fazenda da Glória, em Uberlândia, será promovido pela empresa no dia 20 de setembro. Na ocasião, os visitantes poderão acompanhar demonstrações do portfólio para HF da Dow AgroSciences aplicados especificamente na cultura da batata e verificar o desempenho e aplicabilidade das novas tecnologias apresentadas pela empresa.

"A Dow AgroSciences atua nesse mercado há 30 anos e possui um portifólio completo de fungicidas, herbicidas e inseticidas para as culturas de hortifruti, com a tecnologia mais avançada do mercado", afirma Fábio Schiavon, desenvolvimento de mercado para HF da companhia.

"Este é o evento mais importante sobre a cultura da batata que é, atualmente, o terceiro alimento mais consumido no mundo. É uma grande oportunidade para estreitarmos o relacionamento com produtores, distribuidores, consultores e pesquisadores do setor, de toda a América latina", completou Fábio.

Sobre a Dow AgroSciences |  www.dowagro.com.br e www.dowagro.com.

via ML&A

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Colombianos conhecem processos e inovações da COOXUPÉ


Grupo estrangeiro esteve na cooperativa na ultima quinta-feira e acompanhou uma palestra sobre a produção de café no Sul de Minas, além de visitar as lavouras cafeeiras da região

Cerca de 30 produtores de café colombianos estiveram na COOXUPÉ, na quinta-feira, 6 de setembro, para conhecer as lavouras de café do Sul de Minas e observar as diferentes formas de manejo do grão tanto na lavoura quanto na comercialização do café brasileiro.

Durante a visita, o presidente da cooperativa, Carlos Paulino da Costa, fez uma apresentação geral da COOXUPÉ, e surpreendeu os visitantes com tamanha tecnologia empregada em todos os processos.

Produtores colombianos visitaram a cooperativa e elogiaram a hospitalidade com que foram recebidos

Segundo o produtor colombiano Santiago Correa, que visita o Brasil pela primeira vez, a receptividade dentro da cooperativa deixou todos impressionados. “Estou simplesmente encantado com tudo o que vi e com a forma com que a cooperativa compartilha o conhecimento”, conta.

Com a produção de café colombiano caindo fortemente nos últimos anos, por causa do clima desfavorável - o país produzia cerca de 11 milhões de sacas de café e, após o fenômeno climático La Niña, a colheita em 2011 caiu para 7,8 milhões – os visitantes estão em busca de soluções.

Segundo Marcos Dutra, coordenador da visita e Desenvolvimento Técnico de Mercado da Syngenta, o encontro foi bastante positivo. “Os produtores vão voltar para Colômbia com novas ideias e soluções. Isso não é uma receita exata, mas tenho certeza que todos estão pensando diferente, após conhecer os processos inovadores da COOXUPÉ”, revela.

Durante a visita, o grupo também assistiu uma palestra sobre os aspectos gerais da cafeicultura do Sul de Minas, ministrada pelo coordenador de Desenvolvimento Técnico da COOXUPÉ, Mário Ferraz.

Além de Guaxupé, os produtores conheceram lavouras de café na região de Alfenas, Varginha e Lavras, cidades localizadas no Sul de Minas Gerais.

via Phábrica de Ideias

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Dow AgroSciences participa do XXVIII Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas


Mark Peterson, Líder Global de Pesquisa de Herbicidas e Traits da empresa, apresentará o panorama de plantas daninhas nas Américas e as mais modernas técnicas de manejo

A empresa é patrocinadora master do Congresso e organizadora do jantar oficial de confraternização

Com o tema "A Ciência das Plantas Daninhas na Era da Biotecnologia", o evento tem por objetivo promover a troca de informações entre as instituições públicas e privadas para o desenvolvimento científico e tecnológico na área de plantas daninhas, tendo como principal ferramenta o uso da biotecnologia. 

A Dow AgroSciences conta com três palestras na programação do Congresso, com destaque para a que será ministrada por Mark Peterson, Líder Global de Pesquisa e Desenvolvimento para Traits de Tolerância a Herbicidas da companhia, que abordará o tema "Plantas daninhas resistentes nas Américas: situação atual e prática de manejo". Ildo Mengarda, Líder de Desenvolvimento e Capacitação Comercial para América Latina, e Fabiano Testa, Responsável por Desenvolvimento de Produto e Transferência de Tecnologia da Dow AgroSciences, ministrarão, respectivamente, as palestras sobre "Inovações em biotecnologia no manejo de plantas daninhas" e "Controle químico de plantas exóticas em áreas de conservação ambiental".

Em seu estande, a empresa apresentará seu portifólio de herbicidas e eventos biológicos para o público presente, além da linha de pesquisa e inovações científicas. "Investirmos constantemente em pesquisa, inovação e tecnologia, por isso consideramos fundamental a interação proporcionada pelo Congresso para que possamos acompanhar as necessidades e expectativas do mercado," explica Kent Davies, Líder de Pesquisa & Desenvolvimento para Crop Protection.

Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), plantas invasoras podem trazer perdas na produção global de alimentos de até U$95 bilhões, valor maior do que representam os danos causados por doenças e insetos. Os produtos da Dow AgroSciences para o controle de plantas daninhas melhoram a eficiência e a produtividade das lavouras, reduzindo a matocompetição na agricultura de produção e nas pastagens, permitindo produções maiores em áreas menores.

"Sendo referência nacional e internacional, este Congresso é uma grande oportunidade para expormos as atuais e futuras tecnologias para o controle de plantas daninhas e promovermos debates de alta qualidade sobre o tema," analisa Marcus Fiorini, Gerente de Pesquisa & Desenvolvimento da companhia.

Sobre a Dow AgroSciences
Para saber mais sobre a empresa, visite os sites www.dowagro.com.br e www.dowagro.com

via ML&A Comunicações

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Workshop de café reúne cadeia produtiva para avaliar os desafios do setor


Evento aconteceu na FAEMG, em Belo Horizonte, e reuniu especialistas de diversos segmentos do café. A COOXUPÉ esteve presente no debate

Pesquisadores, especialistas, autoridades, indústria e produtores de café, entre outros players do segmento, se reuniram na última terça-feira, 21 de agosto, na sede da FAEMG em Belo Horizonte, para uma reflexão sobre as perspectivas do mercado e da produção cafeeira mineira.

Responsável pelo recebimento de cerca de 5 milhões de sacas de café através de seus 12 mil cooperados, localizados no Sul de Minas Gerias, Cerrado Mineiro e Vale do Rio Pardo, a COOXUPÉ marcou presença no evento através do presidente da entidade, Carlos Alberto Paulino da Costa.

Com nove painéis e um debate entre todos os participantes, o Workshop levantou temas importantes para a cafeicultura do Estado, como a necessidade de investimento em geoprocessamento e em tecnologias para a cafeicultura de montanha – mais cara em relação à cultura do grão nas áreas planas, que possuem maquinário específico.

Outro ponto avaliado foi a necessidade de união de toda a cadeia produtiva para cobrar do governo políticas e ações fundamentais e comuns, como recursos para renovação de cafezais e parque industrial, agregação de valor, regulamentação do setor, redução de impostos e burocracia, combate à sobretaxação externa e investimentos em infraestrutura e logística. De acordo com o presidente das Comissões Técnicas de Café da FAEMG e CNA, Breno Mesquita, uma pauta comum é fundamental no atual momento. “Temos uma nova fonte de recursos, o Fecafé (Fundo Estadual do Café), que está em fase de regulamentação. Obviamente, as demandas apoiadas por toda a cadeia receberão mais atenção do governo”, comenta.

As discussões também mostraram que os investimentos em qualidade e produtividade, realizados na última década, abriram caminho para agregar valor ao produto nacional. Os dados apresentados pela diretora executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA – sigla em inglês), Vanúsia Nogueira, comprovam que aplicação de recursos em certificação e marketing é um dos caminhos para aumentar a remuneração de produtores. No primeiro quadrimestre deste ano, 27% das exportações do setor foram de cafés diferenciados, o que representou 32% dos recursos obtidos em vendas externas.

via Phábrica de Ideias

sexta-feira, 27 de julho de 2012

COOXUPÉ participa de painel sobre oferta de alimentos durante Congresso da ABAG


Evento realizado no dia 6 de agosto terá como tema central "Brasil - Alimentos e Energias: Seguranças Globais"

Com o objetivo de debater a demanda crescente de alimentos e energia para um futuro próximo - até 2020, a oferta de alimentos no mundo terá de crescer 20% - a COOXUPÉ, maior cooperativa de produtores de café do mundo, participa no dia 6 de agosto do 11º Congresso Brasileiro do Agronegócio da ABAG, através do painel “Brasil como ofertante de alimentos. O que será essencial?”.

Representada pelo Superintendente de Mercado Externo da cooperativa, Joaquim Libânio Ferreira Leite, o quadro também contará com autoridades do setor como o Presidente da Monsanto, o Presidente da BM&F Bovespa e o Presidente do Conselho da TNC. “Esse evento trará uma perspectiva muito importante para o setor. Estamos com a ABAG desde sua fundação e temos discutido temas centrais, de importância para a agricultura do Brasil e do mundo”, avalia.

O evento será realizado no Sheraton São Paulo WTC Hotel e contará com uma série de palestras e painéis tratando de temas como: "Tendências Globais para Alimentos e Energias: o Papel do Brasil e Políticas Públicas Fundamentais". Além dos debates, o Congresso realizará homenagens. Na mesma data, serão entregues os prêmios "Ney Bittencourt de Araújo - Personalidade do Agronegócio" e "Norman Borlaug", reverenciando grandes personalidades do setor e suas contribuições ao agronegócio brasileiro.

Sobre a COOXUPÉ
Em 1932, iniciava a história da COOXUPÉ com a fundação da Cooperativa de Crédito Agrícola, transformada em 1957 em Cooperativa de Cafeicultores com atividades de recebimento, processamento e comercialização de café. As exportações tiveram início em 1978 (com o primeiro embarque direto de café).

Atualmente, a cooperativa possui 12 mil cooperados e 1900 colaboradores, e conta com 1 escritório de exportação em Santos e 24 Unidades de Negócio, que prestam assistência técnica, promovem eventos específicos se aproximando dos cooperados e também operam como centros de comercialização e negócios, atendendo as necessidades de cada produtor individualmente. Dos 12 mil cooperados, cerca de 97% são pequenos e médios produtores.

Phábrica de Ideias

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Madis lança ponto eletrônico em ônibus voltado para clientes de agronegócios


A partir de junho, as empresas do setor agrícola precisam se adequar à nova portaria de registro eletrônico de ponto, sendo que alguns impactos positivos já começam a aparecer, como redução de custos e menor número de fraudes.

Entrou em vigor no último dia 1 de junho a portaria 1.510/2009 do Ministério do Trabalho e Emprego, que disciplina o Registro Eletrônico de Ponto (REP) e que passa a valer para todo o setor de agronegócios. 

A nova norma estabelece que as empresas utilizem aparelhos e softwares que atendam algumas exigências como: possuir uma entrada USB para fiscalização, não permitir que nenhum registro seja alterado, ter autonomia de 440 horas na ausência de energia elétrica e possuir a capacidade de emitir pelo menos quatro comprovantes de registros diários, de entrada e saída, incluindo o horário de almoço. 

Não houve mudanças para as empresas que utilizam controle manual ou mecânico.

Na prática essas mudanças visam diminuir a ocorrência de fraudes, tanto de empregados quanto de empregadores, no registro de horas-extras. Segundo levantamento do Ministério do Trabalho, cerca de R$20,3 bilhões referentes às horas-extras, não estariam sendo pagos aos trabalhadores anualmente. Com as exigências da nova portaria, o trabalhador e a empresa passam a ter mais controle sobre as horas trabalhadas.

Uma das grandes críticas à nova norma tem sido o custo da troca de aparelhos e aquisição de softwares que atendam a portaria, sobretudo, para micro e pequenas empresas. Entretanto, alguns números mostram que os empresários já identificam mais benefícios do que prejuízo. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Equipamentos de Registro Eletrônico de Ponto – ABREP mostra que 74% das empresas que já utilizam o REP estão satisfeitas, 70% se sentem mais seguras e 28% dos entrevistados já perceberam redução na quantidade de questionamentos sobre horas-extras.

O aparecimento de soluções inovadoras também contribui para uma adequação sem complicações financeiras para as companhias. A Madis, uma das principais fabricantes de controle de ponto e acesso do Brasil, desenvolveu uma linha de relógios eletrônicos de ponto que atendem grandes, médias e pequenas empresas. Para o setor agrícola, lançou um relógio de ponto com suporte para ser colocado em ônibus que transporta os trabalhadores para canaviais e lavouras.

Além de oferecer o software de tratamento de ponto adequado à portaria, a empresa também homologou o produto junto aos principais fabricantes de softwares, fazendo com que as empresas não precisem trocar todo o sistema, o que, consequentemente, diminui o custo na hora de se adequar ao novo padrão, além de não precisar alterar a forma de operação da companhia já acostumada ao seu software de gestão. Mudanças como essa sempre geram desconforto e discussões, porém sem dúvida trazem novos benefícios que, nesse caso, ajudarão funcionários e empresas.

Sobre a Madis
Fundada em 1923, a empresa foi a pioneira na fabricação de relógios de pontos industriais e comerciais da América Latina. A pequena oficina para consertos e fabricação de aparelhos de alta precisão, após quase 90 anos, transformou-se em uma fábrica que ocupa 6.000 m² de área, e hoje é um dos maiores fabricantes de soluções de ponto e controle de acesso do Brasil. Atualmente, possui laboratórios próprios de desenvolvimento de software e hardware. www.madis.com.br

Renan Pereira/ Thais Franco | Advice

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Evento de Agronegócio movimenta R$ 7,5 milhões

No dia 22 de junho, no Center Convention, Uberlândia recebeu o Focalização Shopping Show, evento realizado pela Cia da Terra, que tem como objetivo estreitar o relacionamento com os principais clientes, levando até eles soluções especiais e diferenciadas para o segmento.

A escolha de Uberlândia deve-se ao fato da cidade ser polo importante, que agrega produtores de expressividade regional e nacional, além de sediar grandes empresas do agronegócio. A programação incluiu palestras técnicas e de gestão, balcão de negócios, jantar dançante e o Safra Premium Focalização – SPF, prêmio para os destaques em produtividade. Os produtores vencedores ganharam uma viagem com acompanhante para Santiago Del Chile.

O Focalização Shopping Show é realizado há cinco anos, mas foi em 2011 que a organização resolveu profissionalizar e reformular o evento, anteriormente chamado de Convenção de Clientes Focalizados. “Desde então convidamos empresas conceituadas e de credibilidade para oferecer o melhor para o nosso convidado. É extremamente gratificante poder contar com parceiros como Syngenta, Algar Agro, Scientia, Sudoeste, Giro Agrobusiness, Microgeo, Binova, Pastobrás e Heringer”, afirma Fábio Sangenetto, diretor financeiro da empresa. O evento preza, ainda, pela sustentabilidade, incluindo-a como tema de discussão e nas próprias ações da empresa. “Todo material que utilizamos, como blocos, convites, credenciais e canetas foram produzidos com papelão, papel e plástico reciclados”, explica Fábio.

O evento atinge toda a área de atuação da Cia da Terra, ou seja, em torno de 30 municípios, que possuem potencial de produção de 360 mil hectares, que podem gerar 315 milhões de dólares, sem contar áreas de pastagens e implementos. Nesta edição, foram gerados R$ 7,5 milhões em negócios fechados. Foram 500 participantes, sendo 180 clientes Cia da Terra. Nove empresas compuseram o balcão de negócios. 150 empregos foram gerados direta e indiretamente e 50 pessoas estiveram envolvidas na organização. No total, os participantes do Focalização ocuparam 85 quartos em quatro hotéis diferentes e movimentaram cerca de R$ 66 mil em gastos como hotel, combustível e alimentação.

Agora, a empresa já começa a planejar a edição de 2013. A intenção é ampliar o evento para dois dias de duração e abrir a participação para estudantes e visitantes, além de incluir mais expositores. Já foi anunciado que a premiação para os produtores de destaque será uma viagem com acompanhante para Punta Cana. A Cia da Terra é uma empresa que atua há 12 anos na distribuição de produtos e serviços do agronegócio, com a missão de promover o desenvolvimento sustentável do segmento.´

Érica Goulart | Ares

quarta-feira, 20 de junho de 2012

ESALQ realiza Palestra e Prática: Cultivo do Mogno Africano


Com o objetivo de fornecer ao produtor informações sobre o cultivo do Mogno Africano como alternativa de diversificação na atividade de silvicultura, a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) convida estudantes de ciências agrárias, profissionais do setor e produtores rurais para a palestra e prática Cultivo do Mogno Africano.

Atualmente, o Mogno Africano consiste em uma das principais madeiras alternativas para o cultivo no Brasil, graças ao alto valor econômico de sua madeira e rentabilidade, que ocorre após um período de 15 a 20 anos de crescimento, sendo cortado ao final de seu ciclo. 

A procura comercial da planta vem aumentando devido às características tecnológicas e a beleza de sua madeira, a qual é utilizada na indústria moveleira, construção naval e em sofisticadas construções de interiores. O cultivo do mogno está se mostrando como uma alternativa interessante para produtores rurais que se interessam em diversificar suas atividades na silvicultura.

O evento acontece no dia 30 de junho, das 7h30 às 12h, no Departamento de Ciências Florestais (LCF) da ESALQ.

As inscrições podem ser feitas gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 14h às 18h, na Casa do Produtor Rural da ESALQ, pelo telefone (19) 3429-4178 ou cprural@usp.br.

A realização é da Casa do Produtor Rural da ESALQ, com o apoio da Comissão (CCEx) e Serviço (SVCEx) de Cultura e Extensão Universitária, Departamento de Ciências Florestas (LCF), Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ), Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (SEMA), Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo GEAGESP/CEASA de Piracicaba.

Programação
7h30 Confirmação de inscrição e entrega de material
8h00 Palestra: “O Cultivo do Mogno Africano e seus Desafios: da Produção de Muda à Colheita”, ministrada pela professora Luciana Duque Silva, do Departamento de Ciências Florestais (LCF).
9h30 Palestra: “Mercado da Madeira de Mogno Africano e a Viabilidade Econômica do Cultivo”, ministrada pela professora Luciana Duque Silva, do LCF.
10h30 Atividade Prática: “Utilização do Mogno Africano em Produtos de Maior Valor Agregado”, com a professora Adriana Maria Nolasco, do LCF.
12h Encerramento

Ana Carolina Miotto | Imprensa Esalq

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Garantia-Safra antecipa pagamento da safra 2011-2012


Pela primeira vez na história do Garantia-Safra, agricultores de municípios aderidos ao seguro receberão o pagamento do benefício no mês de junho. Serão 76.028 agricultores e agricultoras de 111 municípios da Bahia e de Minas Gerais. Os agricultores receberão a primeira parcela do seguro pelas perdas sofridas na safra atual (2011-2012). A portaria do pagamento foi publicada nesta sexta-feira (08/06), no Diário Oficial da União.

Esta antecipação é mais uma medida do governo federal para reduzir os efeitos da estiagem. Serão investidos R$ 2,7 bilhões em diversas ações, de defesa civil a linha de crédito. Os pagamentos do Garantia-Safra serão realizados nas mesmas datas definidas pelo calendário de pagamentos de benefícios sociais da Caixa Econômica Federal.

Os municípios atendidos em junho foram os primeiros a realizarem os procedimentos necessários para definir os pagamentos e cumprirem os requisitos definidos pelas normas do Garantia-Safra - que são o pagamento dos aportes estaduais e municipais, solicitação de vistoria, indicação de técnico vistoriador, realização das vistorias, digitação dos laudos no sistema de verificação de perda do Garantia-Safra e comprovação de perda de, no mínimo, 50% da safra.

Devido ao cumprimento de todos os critérios definidos pelo Garantia-Safra e em função do calendário de plantio, os primeiros a receberem são os 88 municípios baianos e os 23 municípios mineiros.

A partir de julho, entram em folha de pagamento outros municípios que solicitaram vistoria, comprovaram perdas de no mínimo 50% e atenderem aos critérios do programa.

O número de municípios que solicitaram vistoria já chega a 724 devido ao forte período de estiagem na região.

Critérios - Os agricultores que aderirem ao Garantia-Safra nos municípios em que forem detectadas perdas de, pelo menos, 50% da produção de algodão, arroz, feijão, mandioca, milho ou outras atividades agrícolas de convivência com o Semiárido, receberão a indenização prevista pelo Garantia-Safra diretamente do governo federal, em até seis parcelas mensais, por meio de cartões eletrônicos disponibilizados pela Caixa Econômica Federal. Na safra 2011-2012 o valor total do benefício é de R$ 680,00, divido em cinco parcelas.

O Garantia-Safra é um seguro, ou seja, uma ação de garantia de renda para as famílias agricultoras que vivem em municípios da região Nordeste, norte de Minas Gerais, Vale do Jequitinhonha e municípios do Espírito Santo. Com ele, o agricultor familiar com renda de até 1,5 salário mínimo tem a garantia de receber o seguro, em caso de secas ou enchentes que causem a perda de pelo menos 50% da produção do município. Os recursos são provenientes do Fundo Garantia-Safra, formado por contribuições da União, estados, municípios e agricultores familiares.

Para receber o pagamento do Garantia-Safra é necessário que: os pagamentos dos aportes estaduais e municipais estejam em dia, as prefeituras tenham feito solicitação de vistoria, indicado técnicos vistoriadores para a SAF/MDA e tenha sido comprovada perda de no mínimo 50% no município.

Ação conjunta - O governo federal vai investir R$ 2,7 bilhões para reduzir os efeitos da seca nos nove estados do Nordeste e no norte de Minas Gerais. Foram contratados 3.360 carros-pipa, mais de 30 mil cisternas serão instaladas dentro do programa Água para Todos e 2.400 poços serão recuperados.

Para apoiar a economia local, 400 mil toneladas de milho para ração animal foram disponibilizadas por metade do preço e o Bolsa Estiagem, de R$ 400, será pago a produtores que vivem em municípios em estado de emergência e que não aderiram ao Garantia Safra.

O governo liberou ainda uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para comerciantes, agricultores e setores da indústria prejudicados pela falta de chuva. Estas ações são coordenadas por diversos ministérios. Saiba mais.

Leia aqui a portaria na íntegra.

via Ministério da Integração Nacional

sábado, 9 de junho de 2012

Brahman é a raça zebuína de corte que mais cresce no País

Considerada top entre os bovinos, a raça Brahman será o destaque da APCB (Associação Paulista dos Criadores de Brahman) durante a 18ª Feicorte, que este ano acontecerá entre os dias 11 e 15 de junho. 

Segundo dados da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), a Brahman é a raça zebuína de corte que mais cresce no País, com incremento de 81,53% nos últimos sete anos. De 2005 a 2011, houve um salto de 10.440 para 18.952 no número de registros de nascimento. 

No mesmo período, comparando o Brahman com outras raças zebuínas de corte, o Guzerá registrou aumento de 30,12%; o Tabapuã, 10,06%, enquanto o Nelore apresentou uma queda de 10%.

De acordo com Paulo Scatolin, presidente da APCB (Associação Paulista dos Criadores de Brahman), São Paulo e Minas Gerais são os estados brasileiros que registram um maior número de animais da raça Brahman. "Há apenas 18 anos no Brasil, a raça está presente em 24 estados", revela.

Com o crescente número de Brahman no País, a expectativa da ACBB (Associação dos Criadores de Brahman do Brasil) é que entre 2012 e 2013, o Brasil já seja o segundo maior rebanho de zebuíno no mundo e conquiste o primeiro lugar em cinco anos. 

De acordo com dados de 2010 da Associação Mundial de Brahman (World Brahman Federation), a Colômbia tem o maior número de registros de animais PO (Puro de Origem) da raça no mundo, com aproximadamente 46 mil cabeças, seguida da Austrália (40 mil), Brasil (30 mil), Filipinas (17 mil), África do Sul (15 mil) e Estados Unidos, país de origem da raça Brahman, (9 mil), embora a raça esteja presente em mais de 70 países.

Segundo informações de 2011 da ABCZ, há 1.527 criadores do Brahman em 24 estados do Brasil.

Amaro Terto | AFT
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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Kepler Weber entrega unidade de armazenagem no Egito

Divulgação
A Kepler Weber, líder no Brasil em equipamentos para armazenagem de grãos, acaba de entregar mais uma obra no Egito.

Com total de 48 mil toneladas, a unidade conta com um conjunto de oito silos, duas máquinas de limpeza, três elevadores, transportadores de grãos horizontais, bem como dois silos de expedição.

Os equipamentos foram instalados na cidade de Al-Sharquia, a 110 quilômetros do Cairo, capital do Egito. 

A instalação dos equipamentos Kepler foi finalizada em maio e o início das operações - focadas principalmente no trigo, está programado para julho.

A empresa compradora da unidade é um dos maiores moinhos de farinha do Egito.

via Luciane Rocha Martins | Insider2
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Banco do Brasil supera R$ 850 milhões no programa ABC


A meta foi atingida um mês antes do término da safra 2011-2012

No período de julho de 2011 a maio de 2012, o Banco do Brasil aplicou R$ 850 milhões por meio do Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono – ABC. Esse montante representa mais de 2.600 operações realizadas. O Programa, criado pelo Governo Federal, incentiva os produtores rurais a utilizarem técnicas agropecuárias sustentáveis com o objetivo de reduzir a emissão de gases do efeito estufa e contribuir para a redução do desmatamento.
 
A meta do Banco para a safra 2011/2012 – que se encerra no próximo dia 30 de junho – era emprestar R$ 850 milhões por meio do Programa.  O BB atingiu esse total com um mês de antecedência. Para o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas, Osmar Dias,  a atuação do BB "é um grande feito para o agronegócio e um exemplo de boas práticas em benefício do meio ambiente e da sustentabilidade. 

O programa ABC financia a recuperação de áreas e pastagens degradadas e a implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta. Também incentiva a implantação e manutenção de florestas comerciais ou destinadas à recomposição de reserva legal ou de áreas de preservação permanente, além da implantação e o melhoramento do sistema de plantio direto.

O valor financiado pode ser de até R$ 1 milhão, com taxa de 5,5% ao ano e limite financiável de até 100% do investimento. Os prazos do financiamento podem chegar a 15 anos, dependendo da atividade ou do bem financiado.

Banco do Brasil | Imprensa

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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Embrapa Produtos e Mercado disponibiliza sementes de arroz e feijão


Arroz e feijão: Embrapa Produtos e Mercado disponibiliza sementes para o cultivo da dupla mais tradicional no prato do brasileiro

O Diário Oficial da União (DOU) publicou, na semana passada, na Seção 1 da Edição de número 92, do dia 14 de maio de 2012, o zoneamento agrícola de risco climático do feijão de primeira safra para 13 Estados; do arroz irrigado para os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo; e do arroz de sequeiro para 15 Estados. O zoneamento é elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e vale para a safra de verão de 2012/13.

Entre as cultivares indicadas, estão as de feijão carioca BRS Estilo, BRS Ametista e BRS Notável e a de feijão preto BRS Esplendor desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e as cultivares de arroz BRS Sertaneja e BRS Bonança. 

A cultivar de feijão tipo carioca BRS Estilo apresenta uma arquitetura de planta ereta, alto potencial produtivo, além da resistência ao acamamento e a oito tipos do fungo causador da antracnose e ao mosaico-comum. Ela também apresenta estabilidade de produção e grãos claros com tamanho semelhante aos da cultivar Pérola, referência no mercado. É uma cultivar de ciclo de 85-95 dias, indicada para as safras das "águas" em Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Sul; de "inverno" em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Tocantins; e da "seca" em Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A cultivar de feijão BRS Ametista, também do grupo carioca, tem ciclo de 85 a 94 dias, potencial produtivo médio de 4.200 kg/ha, arquitetura semiereta (adaptada apenas à colheita mecânica indireta) e grãos maiores que a cultivar Pérola. Resistência à Antracnose e Murcha do Fusário. É indicada para as safras das “águas” nos Estados de Goiás, Distrito Federal, Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Piauí. No “inverno” para Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Tocantins e no cultivo da “seca” para Bahia, Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A cultivar de feijão BRS Notável, ainda do grupo carioca, tem ciclo semi precoce variando de 75 a 84 dias. Tolerante à Antracnose, Murcha do Fusário e Crestamento Bacteriano comum. É indicada para as safras das "águas" nos Estados de Goiás, Distrito Federal, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Piauí. No “inverno” para Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro e Tocantins e no cultivo da “seca” para Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.

A BRS Esplendor é uma cultivar de feijão do grupo preto indicada para cultivo em São Paulo, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Sul na safra das águas; em Tocantins na safra de inverno; em Mato Grosso do Sul e Rondônia na safra da seca; em Mato Grosso nas safras do 'inverno' e da seca; em Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo na safra das águas e da seca; e em Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais nas safras das águas, seca e 'inverno'. A cultivar apresenta alto potencial produtivo, arquitetura de plantas ereta, tolerância ao acamamento (adaptada à colheita mecânica direta), resistência ao mosaico-comum e a nove tipos de fungos causadores da antracnose, além de tolerância à murcha de fusário e ao crestamento bacteriano comum.

O arroz de Terras Altas BRS Sertaneja possui ciclo de 110 dias e é recomendado para os Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima, Maranhão, Piauí e Tocantins. Caracteriza-se por possuir plantas vigorosas, de porte médio, moderadamente perfilhadora e com boa resistência à mancha parda, escaldadura e mancha de grãos. Suas panículas são longas, com elevado número de grãos. O rendimento de inteiros no beneficiamento é alto e estável, e os grãos beneficiados são translúcidos.

O BRS Bonança é recomendado para os Estados de Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e Piauí. A cultivar de arroz é recomendada para plantio em sistema de terras altas em condições favorecidas. Pode ser também plantada no sistema tradicional em solos de média a alta fertilidade em regiões onde não ocorra deficiência hídrica grave. A planta é tolerante ao acamamento, apresenta folhas eretas e alta capacidade de perfilhamento. Tem porte baixo e ciclo precoce, de 115 dias.

A Embrapa Produtos e Mercado é a Unidade Descentralizada da Embrapa responsável pela produção e colocação no mercado das sementes básicas das cultivares desenvolvidas pela Empresa. Os interessados em adquirir sementes dessas e de outras cultivares de arroz e de feijão da Embrapa devem entrar em contato com:

Escritório da Embrapa Produtos e Mercado em Goiânia
Rodovia BR-153, Km 4, Zona Rural, Caixa Postal 714
CEP – 74001-970 – Goiânia, GO
Telefone: (62) 3202-6000; Fax: (62) 3202-6020
E-mail: engyn.snt@embrapa.br

Informações sobre as cultivares
Embrapa Arroz e Feijão
Rodovia GO-462, km 12 Zona Rural, Caixa Postal 179
75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO
Fone: (62) 3533-2110 - Fax: (62) 3533-2100
http://www.cnpaf.embrapa.br

via Jurema Iara Campos | Comunicação / Embrapa Produtos e Mercado
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